O que faz de uma pessoa feliz?
Ou melhor: sou mesmo feliz?
A solitude tem sido uma grande amiga, sabe? Não que eu me orgulhe de seguir assim pela vida, sozinho e sem fazer questão de amigos o tempo todo. Não que eu realmente tenha escolhido viver sem um companheiro, namorado ou marido. Não que uma família de verdade ou que meus laços consanguíneos não sejam importantes. Não! Não! E não.
É além de querer a necessidade do outro.
É quando te tornas o teu melhor amigo. É tu gerando luz própria. Me sinto um vagalume. Desses com luz na bunda. E assim saio vagando pela cidade. Inclusive, onde moro, onde me encontro e onde dou rolês incríveis.
Essa necessidade de ter calor compartilhado, nunca foi meu objetivo de vida. Sou adepto da liberdade. Dum tempo onde mais vale estar só que mal acompanhado. Pois, afinal de contas, haja seletividade para saber com quem se anda. Nem a sombra da gente transmite confiança, quiçá outros e outras.
É falta de interesse da minha parte. Juro! E preguiça também. Tem mais gente chata que querida. Mais gente carente que satisfeita consigo mesma. Numa dessas tu te afunda com uma alma ingrata...
Os pés e o coração nunca abandonam nosso ser. E digo isso, não por acreditar nisso ou naquilo. Falo espírito no sentindo de essência mesmo. Enfim, prefiro a certeza do que carrego dentro de mim que a decepção de procurar fora por algo que não existe.
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